29/12/2020 - 09:57
Trabalhadores da saúde de diversas unidades da cidade, gerenciadas por organizações sociais de saúde (OSS), participaram de reunião virtual com o Sindsep, em 23 de dezembro. Os servidores discutiram a portaria 507/2020 (SMS-G) que prorroga o prazo para 2021 de liberação dos servidores que optaram pela remoção para outras unidades de saúde.
Os diretores do Sindsep Vlamir Lima, João Batista, Luciane Tahan e José Teixeira dos Santos, além do assessor João Santana, ouviram inúmeros relatos que denunciaram o descaso da prefeitura com a falta de condições para atender e ser atendido nas unidades geridas por OSS.
Segundo os trabalhadores, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) coloca em último plano o direito de remoção dos servidores para as unidades escolhidas, serviços estes que sofrem com déficit de profissionais para melhorar e ampliar o atendimento à população. Na avaliação dos servidores, a gestão Covas posterga as remoções para justificar novas terceirizações em unidades sob administração direta, ao mesmo tempo que cobre a falta de contratação em unidades assumidas por OSS.
A direção do Sindsep exige retorno imediato aos ofícios enviados à SMS solicitando uma reunião com Edson Aparecido dos Santos e Claudia de Crescenzo Ayub, para discutir a remoção servidores.
Um levantamento do processo de publicações sobre os profissionais liberados também será feita pelo sindicato, a partir das publicações em Diário Oficial da Cidade (DOC).
Com isso, o Sindsep irá realizar uma campanha em defesa das unidades que estão com déficit de servidores e dependem disso para melhorar e ampliar o atendimento. A campanha, que buscará articular apoio nos conselhos gestores de unidades, Conselho Municipal de Saúde e junto aos vereadores, incluirá pressão, a partir do início de janeiro, não apenas sobre a SMS, mas também sobre as coordenadorias regionais de saúde e supervisões técnicas de saúde.
Vamos à luta!