O Sindsep-SP, por meio de sua dirigente Luba Melo (Secretaria de Atenção à Mulher) e dos dirigentes Roberto da Silva (Secretaria de Saúde do Trabalhador) e Manoel Pereira (coordenador do Sindicato na Região Oeste) e da assessoria técnica do Sindsep: Elionara Ribeiro e Carolina Grando (Saúde do Trabalhador), Lenir Viscovini e Andrea Oliveira (Formação) e Tábata Cirillo (Jurídico), realizou nesta quarta-feira (4) a última oficina do ano da Campanha “A política é pública, meu corpo não”, na Subprefeitura de Pinheiros. 

Cerca de 80 servidores/as municipais participaram da formação, que tem por objetivo o combate ao assédio sexual no serviço público. E, embora o apelo seja maior entre as mulheres, muitos homens também participaram da oficina, que é parte da campanha defragrada este ano pelo Sindsep, mas também integra a agenda de 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Uma campanha internacional, que ocorre anualmente entre 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

De acordo com Luba Melo foram abordados durante a atividade temas como violência estrutural, cultural e direta, as raízes do machismo, racismo e LGBTQfobia no que tange o assédio sexual. “Ressaltamos a importância da legislação. No município de São Paulo, temos a Lei 16.488/2016, que trata do assédio sexual quando praticado por servidores públicos, em razão do trabalho, e define essa violência de forma bem mais ampla que o Código Penal [Art. 146 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40 ], que aborda um tipo de assédio sexual: o assédio por chantagem”, explica a secretária de Atenção à Mulher.

O assédio sexual é um dos abusos presentes no cotidiano, justificado através da cultura, que reforça e autoriza exploração perversa do poder sobre o outro. Neste sentido, o Sindsep defende a importância do processo formativo para a promoção da mudança de comportamento e transformação social. 

“Nós acreditamos que participantes das oficinas terão a possibilidade de serem multiplicadoras e multiplicadores para fortalecer a luta do combate ao assédio sexual”, conclui Luba Melo.

A direção também orienta que, em caso de assédio sexual no serviço público, a trabalhadora ou o trabalhador procurem o Sindsep, por meio do email: [email protected] ou pelo telefone (11) 2129-2999.

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