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10/07/2020 - 17:41

Ato em defesa da vida em São Paulo denuncia desmandos de Covas, Doria e reforça o Fora Bolsonaro

O protesto, na Praça do Patriarca, no Centro de São Paulo, também foi para criticar a falta de EPI, testagem dos profissionais de saúde, a flexibilização do isolamento social e a privatização de serviços públicos.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP) realizou, com as entidades sindicais que fazem parte do Macrossetor do Serviço Público da Central, na tarde de sexta-feira (10/07) um ato em defesa da vida, contra os desmandos de Doria, Covas e pelo #ForaBolsonaro.

 

:: Confira o vídeo do ato

 

“Nós não queremos acordão, o governo inteiro de Bolsonaro tem que sair. Não é possível seguir sob um governo genocida, que mata a população, expõe os mais pobres, os mais idosos e quem está no grupo de risco. E também viemos hoje a rua em defesa da valorização dos trabalhadores da saúde e denunciar a política dos governos Bruno Covas e João Doria, que a partir da flexibilização, aderiram à agenda do Bolsonaro, de colocar a população em risco”, afirmou Sérgio Antiqueira, presidente do Sindsep e coordenador do Macrossetor do Serviço Público da CUT-SP.

 

Brasil acumula quase 70 mil mortos e 1,7 milhão de doentes. | Foto: Elineudo Meira

 

O ato, na Praça do Patriarca, no Centro da capital, foi também para defender a vida e protestar contra os desmandos dos governos Doria e Covas, que assim como o conjunto do governo Jair Bolsonaro tem promovido a morte de quase 70 mil pessoas e a contaminação de 1,7 milhão pela Covid-19.

 

Respeitando as recomendações sanitárias, com distanciamento, uso de máscara e assepsia de microfone e mãos com álcool em gel, dirigentes do Sindsep, Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (Simesp), SindSaúde-SP, Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo (SinPsi) e de outras entidades criticaram a falta de equipamentos de proteção individual à ausência de testagem dos profissionais de saúde. Também repudiaram mudanças nas políticas públicas, a flexibilização e privatização de serviços públicos e ataques aos servidores frente a maior crise sanitária que o Planeta enfrenta.

 

Jornada de lutas contra a falta de políticas dos governos para garantir a saúde.| Foto: Elineudo Meira

 

“Da mesma forma como está sendo realizado no dia de hoje em todo o Brasil, viemos aqui para protestar contra o desgoverno de Jair Bolsonaro e também a falta de política efetiva de combate ao Coronavírus pelos governos Doria e Covas. E essa falta de articulação na política das três esferas de governo está levando a cidade de São Paulo e todo o país a um aumento da contaminação, das mortes. É contra a falta de políticas dos governos para garantir a saúde da população brasileira”, ressaltou Douglas Izzo, presidente da CUT-SP.

 

O ato, que ocorreu paralelamente em outras partes do país, chamou a atenção das autoridades e da sociedade para as políticas equivocadas de combate à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Como é o caso da flexibilização de espaços públicos em São Paulo, mesmo sem a queda de casos da doença. Só na capital paulista, até terça-feira (7), o Boletim Epidemiológico da Prefeitura de São Paulo contabilizava mais de 7,7 mil óbitos e 173 mil casos confirmados.

 

Brasil lidera número de profissionais de saúde mortos e doentes no mundo. | Foto: Elineudo Meira

 

“Não temos condições adequadas para responder à pandemia. Temos mais de 150 médicos e aproximadamente 200 profissionais de enfermagem mortos no Brasil. A saúde pública está em risco, os serviços essenciais estão em risco, a população está em risco. Em plena pandemia, Doria e Covas avançam no processo de terceirização e privatização de unidades hospitalares como Emílio Ribas, Campo Limpo, unidades básicas de saúde, hospitais-dia precarizando o atendimento à população e diminuindo suas chances de atendimento”, denunciou a médica infectologista Juliana Salles, dirigente do Simesp e da CUT-SP.

 

Para o presidente do Simesp, Victor Dourado, o enfrentamento da pandemia passa pelo combate às políticas genocidas dos governos municipal, estadual e federal. “São governos fascistas que estão acabando com as políticas públicas, retirando direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, realizando reformas que retiram direitos de toda a população, e nós estamos lutando contra isso. Esses governos Covas, Doria e Bolsonaro nada fazem para beneficiar a população”, enfatizou Cleo Ribeiro, presidenta da SindSaúde-SP.

 

Dirigentes criticaram flexibilização e defenderam revogação da EC 95. | Foto: Elineudo Meira

 

Representantes da CUT, sindicatos e dos movimentos sociais defendem mais recursos para a saúde pública, a imediata revogação da Emenda Constitucional 95 – que congela por 20 anos investimentos na saúde e outras áreas sociais -, rechaçaram o plano do governo estadual de retorno às aulas presenciais e reforçaram a importância dos servidores e dos serviços públicos nesse momento que atravessa o país. “É preciso ter reposição do funcionalismo público na saúde, é urgente a realização de concursos”, reforçou Renata Scaquetti, diretora do SindSaúde-SP.

 

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