Prefeitura recusa pauta dos sindicatos de suspensão imediata das aulas presenciais. Posição do Sindsep é pela ampliação da GREVE DA EDUCAÇÃO PELA VIDA.

Segundo levantamento de informações coletadas pelo Sindsep há 166 escolas tem registros de casos de Covid-19 na cidade de São Paulo (informações até as 10:35 do dia 03 de março). Os trabalhadores da educação municipal de São Paulo chegam a marca de 21 dias de greve enfrentando a irresponsabilidade da Secretaria Municipal da Educação que insiste na manutenção das aulas presenciais na rede pública de ensino.

Segundo relato de trabalhadores das Unidades Básicas de Saúde na última semana um afluxo de profissionais e estudantes da rede pública tem buscado realização de testagem nas UBS por conta do retorno às aulas presenciais.

Na reunião de negociação de hoje com a Prefeitura, posição da Secretaria Municipal de Educação é de que manterá a decisão de manutenção das aulas preseciais cabe a Secretaria Municipal de Saúde.

O Sindsep já havia denunciado em nota, no dia 23.02, que a "Secretaria Municipal de Saúde não se responsabiliza pela reabertura de escolas para aulas presenciais". Na reunião da mesa técnica dos trabalhadores da saúde sobre Covid-19 os "interlocutores da Secretaria Municipal de Saúde, durante a mesa técnica, a Secretaria foi consultada apenas sobre a elaboração de protocolos para o funcionamento das escolas, mas não quanto os riscos epidemiológicos de reabertura nesse momento."

As trabalhadoras/es da educação reafirmaram na assembleia realizada pelo Sindsep que a GREVE CONTINUA sem a revogação do retorno das aulas presencial na rede municipal. As deliberações de nossa assembleia serão levadas ao Fórum de Entidades sindicais da educação para busca da ação conjunta na greve.