21/05/2020 - 13:14
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) e governadores, realizaram uma reunião na manhã desta quinta-feira (21) para tratar do socorro financeiro aos estados.
Bolsonaro, decidiu que irá sancionar a ajuda financeira a estados e municípios, mas vetará a possibilidade de aumento para os servidores públicos até 31 de dezembro de 2021. O que na verdade é a tal contrapartida, liberam dinheiro, mas os servidores que "paguem o pato".
Cabe relembrar que os servidores já não têm reajuste há anos. No caso de São Paulo, nível básico e médio desde 2013, nível superior e saúde desde 2016.
O que está em jogo não é aumento salarial, é qualquer possibilidade de evolução na carreira, adicionais de tempo e benefícios, é isso que tá em jogo.
Mas nossa luta vai continuar, pois esses senhores não olham para o povo que está morrendo diariamente, para os servidores que estão na linha de frente no atendimento aos serviços públicos durante a pandemia e serão duplamente penalizados.
Para não deixar dúvida de como estão unidos para atacar os servidores públicos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rasgou elogios ao presidente Bolsonaro: "[...]O Brasil precisa estar unido. O nosso foco é exatamente esse, proteger o brasileiro em todo o Brasil. A guerra coloca todos em derrota. Ninguém ganha em uma guerra e quem perde são os mais humildes. Fico feliz, presidente, por todas as intervenções. Vamos em paz, presidente, vamos pelo Brasil e vamos juntos. É o melhor caminho de vencermos a pandemia", disse o governador numa rápida intervenção, descrita na reportagem do UOL (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/05/21/bolsonaro-doria-reuniao-governadores.htm)
Que paz senhor João Doria? A paz do cemitério? Em São Paulo são mais de 5 mil mortes e no Brasil mais de 18 mil, e os senhores se divertindo. Nossa luta vai continuar contra a pandemia e contra esses governos que só atacam o povo.