10/03/2022 16:17
Funcionários, Conselho Gestor, comunidade e o Sindsep, representado pelo coordenado da Região, Ejivaldo do Espírito Santo e a futura coordenadora, eleita na última eleição, Luana Bife, realizaram nesta quarta-feira (09), um ato no CEU Água Azul, em Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital, contra a nova gestora Debora Sasso.
O ato foi devido a insatisfação por parte dos servidores e comunidade com a gestão de Debora, que ao assumir em novembro de 2021, além de não se apresentar para sua equipe, não delega as atribuições para o bom funcionamento do equipamento. Deixando trabalhadores perdidos e desorientados.
Ao encerramento da atividade o coordenador da região pelo Sindsep, pediu uma reunião com a gestora, com a participação de uma comissão composta por trabalhadores e representantes do conselho gestor, a qual foi atendida.
O encontro foi marcado por várias reclamações apresentadas as quais não tiveram solução. Foi sugerido por Ejivaldo e Luana, do Sindsep, uma nova reunião com a participação da DRE Guaianases, proposta aceita pela gestora.
O coordenador do Sindsep, havia conseguido agendar uma reunião com a DRE Guaianases, para a próxima sexta-feira, 11 de março. No entanto, a gestora do CEU alega falta de agenda e teve quer desmarcada.
Diante dessa situação os trabalhadores da unidade, Conselho Gestor e a comunidade, enviaram um relato da situação ao Sindsep, por meio do representante sindical de unidade, Vagner. Confira o relato:
Desde sua chegada como gestora no CEU Água Azul, em novembro de 2021, Débora de Andrade Sasso, não se apresentou ao grupo de servidores em geral para direcionar as atribuições a serem desempenhadas, principalmente aos ATEs, onde todos se sentiram perdidos, desorientados, acuados e muitas vezes impedidos de trabalhar. Por não saberem quais atividades devem ser realizadas e por terem sido retiradas suas atividades já rotineiras de trabalho, não havendo diálogo da gestão com os servidores presentes, dificultando a ação individual e coletiva no desempenho de funções que ocorriam e simplesmente com sua chegada deixaram de acontecer, e por sua vez, a mesma não apresenta oportunidade para manifestação de sugestão, o que por sua vez impede o trabalho em equipe.
Nas redes sociais do CEU Água Azul (Facebook e Instagram) tem ocorrido posts políticos, o que tem incomodado a comunidade em geral, pois não concordam com a politização do espaço público. Os mesmos após repercussão negativa são retirados das redes oficiais. Porém foram expostos em cartazes pela população no protesto ocorrido no CEU.
Ingerência arbitrária, com assédio e sem diálogo solicitação formal registrada, quanto às questões relacionadas ao exercício da profissão de Bibliotecário no espaço da Biblioteca, que “é privativo dos portadores de diploma de Bacharel em Biblioteconomia, expedido por instituições de ensino superior oficialmente reconhecidas, registradas nos órgãos competentes, de acordo com a legislação em vigor” (LEI FEDERAL Nº 9.674, DE 25 DE JUNHO DE 1998), assim como também está na Lei Municipal nº 16.119, de 13 de janeiro de 2015.
Tal fato ficou evidente quando foi solicitada a mudança de espaço do acervo da Biblioteca para o lado utilizado para as atividades culturais (antigo lugar do Telecentro), além de ser algo que desde o primeiro dia, se mostrou inviável e inadequado (pelo fato de não ser possível alocar todas as estantes da Biblioteca em um espaço menor que o atual e não comportar a visita das turmas escolares e eventos diversos que estão no rol de atividades da Biblioteca), e que contraria a planta original do CEU. A solicitação foi feita somente de forma oral e arbitrária, sem consulta ao Conselho Gestor do CEU, e sem registro algum oficial da solicitação.
Após resistência e insistência dos bibliotecários em dialogar sobre os problemas dessa mudança, pois a mesma informava que a decisão estava tomada, independente do Conselho Gestor. Após uma reunião com toda a gestão para pressionar e assediar os bibliotecários, os mesmos conseguiram convencer a todos que a mudança não era viável.
No geral a gestora persegue e assedia os servidores, tanto efetivos como comissionados, diariamente, devido os mesmos não concordarem com a forma antidemocrática da gestão atual e do uso dos espaços dos CEU como palanque político.