A reunião com os representantes sindicais de unidade aconteceu na manhã do dia 16 de agosto, no Centro de Formação Sindical. A mesa de abertura foi composta pelo presidente Sergio Antiqueira e os dirigentes Vlamir Lima e Marizete Ducca.
Foram debatidas as conjunturas nacional e municipal, Sergio atentou para postura que os servidores devem tomar diante do desmonte do serviço público promovida pelo prefeito. Contou sobre a avaliação da diretoria sobre o ato do dia 9 de agosto, que aconteceu em frente a prefeitura com apresentações lúdicas. No ato foi apresentado um ‘porco’ para simbolizar o cofre de Doria onde haviam moedas com as verbas congeladas em várias áreas.
Sergio avaliou as mobilizações da Campanha salarial 2017, e afirmou que há um refluxo dos servidores, comentou sobre a luta contra o desmonte das farmácias nas UBSs, as demissões dos trabalhadores das OSs na assistência social e frisou que o governo trabalha com modelo de terceirização diferente do que já está implantado.
Um dos destaques foi sobre o problema com os contratos de motoristas terceirizados que fazem o transporte dos agentes de endemias. A campanha de vacinação de cães e gatos tem início dia 21 de agosto e os agentes não poderão cumprir suas obrigações por falta de transporte. Isso afeta toda a população da cidade que já sofreu em anos anteriores com o mosquito Aedes Aegypti. O prefeito afirma que está construindo um novo modelo de contratação para os motoristas.
Sergio apontou para o congelamento de verbas como na saúde, educação, cultura, assistência social, entre outras, exceto com publicidade. A soma dessa verba resulta em um montante de R$13 bilhões que Dória tem em caixa. Ainda assim o prefeito joga a culpa em um rombo do orçamento para continuar com a política do 0,01%.
Outro ponto debatido foi a ocupação da Câmara Municipal, onde vários movimentos se unificaram contra a privatização da cidade de São Paulo, com o intuito da mídia noticiar e esclarecer a população sobre essa política de venda da cidade e promover a construção de um plebiscito.
A luta dos servidores deve ser não somente contra o 0,01% mas contra todo o desmonte do serviço público. Foram feitas diversas propostas pelos servidores presentes que foram debatidas e aprovadas na Assembleia que aconteceu na parte da tarde.