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Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Minicípio de São Paulo

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Funcionalismo

13/10/2021 - 18:22

Governo tentar dar um golpe nos servidores: nova mobilização foi convocada para 14 de outubro

Milhares de servidores foram para a porta da Câmara para deixar claro aos vereadores que não aceitam o confisco de salário e que a mobilização continua até que o projeto seja retirado da casa

Matéria atualizada em 14/10 09:36
 
 
Servidores públicos municipais realizaram um dia de paralisação nesta quarta-feira (13), com ato/assembleia em frente a Câmara Municipal, para dizer não ao Sampaprev 2 e ao pacote de maldades do prefeito Ricardo Nunes. 
 
 
Várias unidades pararam no dia de hoje e mais de 30 mil servidores lotaram a frente da Câmara Municipal em assembleia unificada que deliberou pela grande maioria uma nova paralisação no dia 20 de outubro e novo ato, às 14 horas, em frente a Câmara. 
 
 
 Sérgio Antiqueira, parabenizou a união sindical e os servidores do nível básico e médio que estão desde 2013 com seus salários congelados e que os sindicatos dessa categoria estão buscando junto ao governo uma negociação. 
 
Foto: Pedro Canfora, do Sindsep
 
Em relação ao Sampaprev deixou claro que os servidores não aceitam esse confisco de salário. “Não podemos aceitar a votação deste projeto sem diálogo com os trabalhadores. Sampaprev 2, não. Não aceitamos confisco”. 
 
 
A assembleia ainda aprovou a construção de comandos de mobilização unificados nas regiões, para a organização da próxima semana; a participação dos servidores no dia 15 de novembro no ato Fora Bolsonaro; apoio aos servidores estaduais contra o PL 26 de João Doria.
 
 
Representantes das várias entidades sindicais que compõem o Fórum das Entidades realizaram falas ao longo do ato e todos reforçaram a importância da unidade para juntos conseguirem barrar esse projeto. 
 
Foto: Elineudo Meira
 
Os vereadores da bancada do PT e do PSOL, também marcaram presença no ato e reforçaram o apoio aos servidores, e que fariam de tudo para obstruir a votação do projeto, que não foi aprovado na CCJ, mas o  governo instalou o Congresso de Comissões para tentar colocar em votação o PLO 07/21, no fechamento dessa matéria ainda estava ocorrendo.
 
 
O presidente da CUT estadual, Douglas Izzo, também esteve presente no ato e falou sobre os ataques que os servidores vêm sofrendo tanto na esfera federal com a PEC 32 (Reforma Administrativa), como no estado com o PL 26 de João Doria e na cidade de São Paulo, com prefeito Ricardo Nunes e reforçou a necessidade de unidade entre os servidores. 
 
 
“Eu quero pedir uma vaia para este prefeito que quer meter a mão nos direitos dos servidores. Estamos no meio de um ataque simultâneo com a PEC 32, com o projeto do prefeito Ricardo Nunes, que quer desmontar as carreiras de quem trabalha para essa cidade. Senhores vereadores rejeitem o PLO”.
 
Foto: Cecilia Figueiredo, do Sindsep
 
Os servidores também fizeram uso da fala. Marilza do Serviço Funerário, pediu para que os vereadores tenham respeito pelos servidores. Luana, de SME afirmou que se os vereadores votarem, eles não voltam. 
 
 
No encerramento da assembleia o governo instalou o Congresso de Comissão, tentando pôr em pauta o PLO 07/21, até o fechamento dessa matéria, o congresso continuava. 
 
 
Todos ao dia 20, vamos organizar desde já reuniões nos locais de trabalho e trazer cada um, mais servidores e assim seguirmos rumo aos 100 mil!
 
 
GOVERNO TENTA DAR UM GOLPE NOS SERVIDORES
 
 
O governo tentou dar um golpe nos servidores ainda na noite da quarta-feira e votar o PLO 07, não conseguiu. No entanto, ele chamou uma sessão extraordinária para esta quinta-feira, 14 de outubro, às 15 horas. Sindsep  convoca todos e todas para irem para a Câmara. 
 
 
 
 
 
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