03/04/2020 - 12:34
- Remuneração bruta mensal entre R$ 6.101,07 e R$ 10.000,00 – redução de 26%;
- Remuneração bruta mensal entre R$ 10,000,01 e R$ 20.000,00 – redução de 30%;
- Remuneração bruta mensal a partir de R$ 20.000,01 – redução de 50%.
Por todos os lados, o governo e seus aliados tentam aproveitar a crise para atacar os servidores públicos e os serviços oferecidos à população. A proposta de confiscar parte dos salários não nasceu com a chegada da pandemia ao Brasil, mas antes disso como Plano Mais Brasil de Paulo Guedes. Ao mesmo tempo, a permissão para demissões e suspensões de contratos que o governo quer impor a partir de medida provisória demonstra que os trabalhadores e as trabalhadoras do setor privado também estão na mira. Apenas os mais ricos permanecem a salvo e pressionam os trabalhadores para a volta à normalidade, origem da campanha governamental chamada de #OBrasilNãoPodeParar.
Alternativas para gerar recursos sem atacar os trabalhadores
O Sintrajufe/RS têm defendido que os recursos necessários para o combate às crises sanitária e econômica causadas ou ampliadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) não podem sair do bolso dos trabalhadores. Enquanto o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e Paulo Guedes, com o apoio de Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta aproveitar o momento para desmontar os serviços públicos e atacar os servidores, o Sintrajufe/RS, outras entidades e especialistas vêm defendendo alternativas viáveis e efetivas para gerar recursos sem que os trabalhadores e as trabalhadoras sejam negativamente impactados. É o caso da taxação das grandes fortunas e de outras medidas tributárias que taxem os mais ricos, além da urgente revogação da emenda constitucional 95/2016, que congelou os investimentos públicos e já retirou R$ 20 bilhões do SUS para enviar para os banqueiros e especuladores.