Em entrevista à Folha de São Paulo a segunda-feira 12 de agosto, o relator da ‘reforma’ da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), diz que mudanças na proposta aprovada pela Câmara deverão ser feitas através de uma PEC paralela, a ser preparada por ele.

O foco principal será a inclusão dos estados e municípios, mas outras questões poderão ser incluídas. Entre estas, ele considera retomar o debate sobre a capitalização, novo sistema de aposentadorias, rejeitado pela Câmara.

O senador pensa hoje não ser tão importante o aumento automático, a cada quatro anos, da idade mínima, mas não o descarta. Sobre as regras de transição e a pensão por morte, diz que “alguns ajustes que tinham de ser feitos já foram feitos”.

Sobre o aumento da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), aprovado pela Câmara, criticou a tentativa de aumentar a receita da Previdência: “não é esse o espírito da reforma”, deixando claro que o objetivo deve ser exclusivamente cortar custos.

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