SINDSEP - SP

Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Minicípio de São Paulo

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Saúde

07/01/2022 - 12:56

Ao invés de investir em chamamentos de concursos, Prefeitura abre unidades de saúde aos sábados e leva trabalhadores à exaustão

A prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal da Saúde(SMS), diante do aumento dos casos de Covid e da síndrome gripal, determinou a abertura das Unidades Básicas de Saúde (UBS) aos finais de semana, com atendimento normal.  O Sindsep entende que é uma necessidade o atendimento à população diante da continuidade da pandemia, porém, vem expor que a Prefeitura e a SMS estão fazendo com os servidores.

A SMS convoca os servidores efetivos para trabalhar nos feriados e finais de semana desde o início da pandemia, mas não paga por esse aumento na carga de trabalho, não há pagamento de hora extra, não paga vale transporte ou vale refeição. Ou seja, impõe um regime exaustivo a esses trabalhadores, que não se recusam a trabalhar, mas que precisam ter seus direitos respeitados e seu trabalho valorizado de forma digna.

Ainda há uma pressão absurda que as chefias exercem sobre estes servidores, com ameaças a quem apresentar atestados médicos no dia. Tudo feito para mostrar na grande imprensa, mas não há nenhum cronograma ou escalas de revezamento para, minimamente ,preservar a saúde física e mental desses trabalhadores. Fato é que os servidores estão tendo sua carga horária alterada, sem que a SMS reconheça a necessidade de mais contratações, pois há cargos vagos e não chamam os aprovados em concursos.

Além disso, a SMS não faz convocação de forma oficial, há unidades que é feito por e-mail, pelo WhastApp, e assim os servidores ficam a mercê da vontade da SMS, que apenas concede folgas, mas não pagam corretamente os direitos pelos dias trabalhados a mais. Essas folgas, inclusive, os servidores não conseguem tirar, pois a demanda de trabalho é cada dia maior.

Há meses o Sindsep solicita à SMS, nas mesas de negociação, uma solução para essa questão, mas a secretaria segue enrolando e prejudicando os trabalhadores, que estão a beira da exaustão. Diante disso, estamos organizando uma reunião com os trabalhadores da saúde para debatermos e discutirmos essa situação.

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